Arcebispo celebrará Missa do Galo no Quartel do Derby

Na véspera do Natal, dia 24/12, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidirá a tradicional Missa do Galo, no Quartel da Polícia Militar, no Derby. A programação, divulgada pelo Centro de Assistência Social da PMPE, contará com apresentação musical a partir das 18h, da Orquestra Sinfônica da  PMPE, e em seguida, às 19h, a Santa Missa de Natal será presidida por dom Fernando Saburido.

Missa do Galo é o nome dado pelos católicos à missa celebrada na véspera de Natal, que começa à meia-noite de 24 para 25 de dezembro. A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual, à meia-noite do dia 24 de dezembro, um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.

O Natal significa o nascimento de Cristo, que se revive numa celebração próxima da meia noite, pela convicção de que o nascimento teria ocorrido por essa hora. Por tradição se associa a época natalícia à família, pois o nascimento de uma criança é sempre motivo de reunião e celebração.

Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo foi instituída no século V após o Concílio de Éfeso (431 D.C.), começando a ser celebrada oficialmente na basílica erigida no monte Esquilino pelo papa Sisto III, dedicada a Nossa Senhora – posteriormente denominada Basílica de Santa Maria Maior. O galo foi escolhido como símbolo desta celebração porque, historicamente e tradicionalmente, representa vigilância, fidelidade e testemunho cristão.

Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome “Missa do Galo” teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão. Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina.

Nos primeiros séculos, as vigílias festivas eram dias de jejum. Os fiéis reuniam-se na Igreja e passavam a noite a rezar e a cantar. A Igreja era toda iluminada com lâmpadas de azeite e com tochas. A iluminar a Palavra de Deus havia círios e tochas junto do altar, enquanto que as paredes eram revestidas de panos e tapetes. O templo era perfumado com alecrim, rosmaninho e murta.

(Pascom Arquidiocese/Fonte: Wikipedia)

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