Papa se encontra com monges budistas em Mianmar

Dando continuidade à sua agenda de compromissos em Mianmar, o Papa Francisco se encontrou nesta quarta-feira, 29, com o Conselho Supremo “Sangha” dos monges budistas no Kaba Aye Center, um dos templos budistas mais venerados do sudeste asiático. O discurso do Papa frisou a necessidade de cooperação entre os líderes religiosos nos esforços para curar as feridas dos conflitos. Esse encontro será retransmitido pela TV Canção Nova às 15h30, pelo horário de Brasília.

“O nosso encontro é uma ocasião importante para renovar e fortalecer os laços de amizade e respeito entre budistas e católicos”, disse o Papa, acrescentando que, quando se fala a uma só voz afirmando os valores da justiça, da paz e da dignidade humana, oferece-se uma palavra de esperança. “Ajudamos os budistas, os católicos e todas as pessoas a lutarem por uma maior harmonia nas suas comunidades”.

Francisco saudou todas as pessoas que vivem, em Mianmar, segundo as tradições religiosas do Budismo. Ele destacou que, através dos ensinamentos de Buda e do testemunho dos monges e monjas, as pessoas de lá foram formadas nos valores da paciência, tolerância e respeito pela vida. E esses valores, acrescentou o Papa, são essenciais para um desenvolvimento integral da sociedade. “Numa verdadeira cultura do encontro, estes valores podem fortalecer as nossas comunidades e ajudar o conjunto da sociedade a irradiar a tão necessária luz”.

O Santo Padre destacou ainda a necessidade de superar a intolerância, o preconceito e o ódio. Ele citou como guia algumas palavras de Buda – “Vence o rancor com o não-rancor, vence o malvado com a bondade, vence o avarento com a generosidade, vence o mentiroso com a verdade” – e um sentimento semelhante na oração atribuída a São Francisco de Assis – “Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz. Onde houver ódio fazei que eu leve o amor, onde houver ofensa que eu leve o perdão, (…) onde houver trevas que eu leve a luz, e onde houver tristeza que eu leve a alegria”.

“Que esta Sabedoria continue a inspirar todos os esforços para promover a paciência e a compreensão e curar as feridas dos conflitos que, ao longo dos anos, dividiram pessoas de diferentes culturas, etnias e convicções religiosas”, disse o Papa.

Com informações do site Canção Nova

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