Diocese de Palmeira dos Índios (AL) celebrou 58 anos de criação canônica

A Diocese de Palmeira dos Índios (AL) celebrou, neste domingo (16), os 58 anos de criação canônica. A festa, que também marcou o encerramento das homenagens à Nossa Senhora do Amparo, contou com a participação massiva dos fiéis por meio das redes sociais.

“História tão bonita traçada por nós e por tantos que doaram inteira e incessantemente a vida fecundando estas terras queridas do semiárido e sertão alagoanos. Bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, catequistas, agentes de pastoral, leigos e leigas que construíram as belíssimas páginas de nossa história”, afirmou dom Manoel Filho, bispo diocesano, durante a missa na igreja catedral.

O aniversário de constituição da Diocese de Palmeira dos Índios, enfatizou dom Manoel, felizmente coincidiu com a Solenidade da Assunção de Maria. Para o bispo, mais um motivo de alegria poder celebrar mais um ano da igreja local dentro de uma festa litúrgica tão cara à fé cristã.

“Nas palavras de Santa Isabel dirigidas à Maria no Evangelho deste dia louvemos a Nosso Senhor por Sua confiança e amor para com cada um de nós. Aquele que confiou à Virgem Santíssima a missão de ser a Mãe do Salvador, depositou nas mãos de nossos antepassados e nas nossas o múnus de semear Jesus, Verbo Eterno Encarnado, neste torrão, que a determinação e firmeza de Maria inspire-nos a entusiasticamente conduzir esta diocese”, declarou.

História

Em 10 de fevereiro de 1962, pela Bula Quam Supremam, sua Santidade João XXIII criou a Diocese de Palmeira dos Índios com a finalidade de dar “aos povos cristãos a oportunidade de conservar cuidadosamente a religião e de ajustar o modo de vida aos preceitos do Sagrado Evangelho”. Por meio de um decreto datado de 15 de agosto de 1962, dado na sede da Nunciatura Apostólica, Rio de Janeiro, dom Armando Lombardi, Núncio Apostólico no Brasil, fez executar a Bula papal estatuindo as diretrizes para ereção canônica da nova diocese.

Por este decreto, foram desmembrados da Arquidiocese de Maceió os municípios de Quebrangulo e Paulo Jacinto e da Diocese de Penedo, Água Branca, Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Igaci, Major Izidoro, Jacaré dos Homens, Maravilha, Mata Grande, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olivença, Palmeira dos Índios, Pão de Açúcar, Piranhas, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema e São José da Tapera.

No dia 19 de agosto de 1962, o Núncio Apostólico esteve em Palmeira dos Índios para presidir a solenidade. Além dele, estiveram presentes bispos, padres, religiosos e religiosas, autoridades civis e militares e grande parcela de fiéis. Com a leitura pública, na nova Catedral, da Bula e do decreto, foi erigida a Diocese de Palmeira dos Índios. Neste mesmo dia, foi empossado o seu primeiro bispo, dom Otávio Barboza Aguiar.

Atualmente, a diocese conta com 34 municípios e 36 paróquias, divididas em 4 Setores Pastorais (Palmeira dos Índios, Batalha, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia); 47 Sacerdotes incardinados e residentes, 9 incardinados e não residentes e 1 residente não incardinado; um bom número de seminaristas; 1 Congregação Religiosa masculina e 4 femininas. Conforme o Ibge 2010, sua população é de 583.502, sendo 519.135 Católicos. Seu território é de 10.858 km2.

Com informações e fotos da Pascom Palmeira dos Índios

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