Estão abertas as inscrições para a edição 2019 do Curso de Iniciação à Missão no Brasil do Centro de Formação Intercultural (CENFI) promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília (DF). O organismo é vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Os interessados devem fazer as inscrições no site www.ccm.org.br, onde também poderão obter outros detalhes da formação. As atividades do curso vão começar no dia 21 de julho com a missa de abertura e terminarão em 31 de outubro.
A capacitação dirigida aos missionários e missionárias enviados ao Brasil, tem duração de três meses, por isso, os cursistas conviverão durante todo esse período juntos no Centro Cultural Missionário estudando diversos módulos como português; introdução sobre a sociedade e a Igreja no Brasil; e estágio em casas de famílias, se adaptando à vida no Brasil através das relações fraternas.
Para o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, dom Odelir José Magri, fazer o passo da saída para outro país, com tudo o que isso implica de encontro com o diferente é um “nascer de novo” em muitos aspectos da vida do missionário ou da missionária.
“Isso exige um tempo de adaptação, de escuta e principalmente de abertura ao novo e disponibilidade ao aprendizado”, ressalta o epíscopo.
De acordo com a organização, a formação é um tempo para os missionários despojarem-se de sua cultura sem arrancá-la; tempo para revisar os critérios pastorais para melhor se colocar diante dos novos apelos; tempo para uma verdadeira encarnação, embora carregando os valores da própria cultura como bagagem; tempo para valorizar as diversas culturas dos irmãos e irmãs do curso; tempo para aprender novamente o que Deus pede como parte de um novo povo.
Dom Odelir destaca ainda que: “rezar juntos, partilhar os sonhos e medos, os desafios e dificuldades, as expectativas e esperanças é e será sempre um incentivo e força para quem inicia uma nova experiência na caminhada de doação e ousadia missionária. Sem esquecer do sacrifício e saudades dos familiares, amigos, comidas e outras coisinhas que estão impregnadas no nosso sangue e DNA”.