Debaixo de chuva, multidão de fiéis participa da Procissão de Corpus Christi em Maceió
Procissão seguiu por quilômetros da Catedral até o Santuário da Divina Misericórdia
Uma multidão de fiéis participou da Procissão de Corpus Christi na tarde dessa quinta-feira (15) em Maceió. Mesmo debaixo de chuva, milhares de católicos seguiram a pé o Santíssimo Sacramento pelas ruas da capital, entre o centro e o bairro do Vergel. O arcebispo metropolitano presidiu a Santa Missa que encerrou a solenidade.
Enquanto dom Antônio Muniz descia os degraus da Catedral Metropolitana, já em procissão com o Santíssimo Sacramento, um novo tipo de tapete se formava: uma mistura de cores de guarda-chuvas nas ruas do centro. Apesar da chuva durante todo o percurso, os fiéis continuaram com o terço na mão, louvando e rezando.
A procissão parou por três vezes para a meditação da Palavra e oração de desagravo à profanação da Sagrada Eucaristia. Os fiéis rezaram também pelos enfermos em frente ao Hospital Geral do Estado (HGE). A caminhada com o Santíssimo Sacramento foi animada com trio e ministério de música.
Já no fim do dia, o Santuário da Divina Misericórdia São João Paulo II e Beata Irmã Dulce, no Dique Estrada, acolheu a multidão de fiéis para a Santa Missa. Vários padres da Arquidiocese concelebraram.
O arcebispo metropolitano destacou na homilia a coragem dos fiéis em enfrentar a chuva como prova de amor pela Eucaristia. “Vocês, e também o clero de Maceió, têm muita coragem e Jesus vai abençoar a todos por isso. Eu vi jovens tentando confeccionar tapetes, todo mundo molhado, mas cantando e rezando. Jesus merece tudo isso e a chuva não tirou o brilho dessa festa”, ressaltou dom Antônio Muniz. “O desejo de proclamar nas ruas de Maceió de que Ele é o Pão da Vida e da Salvação falou mais alto”.
Segundo o metropolita, o grande percurso foi motivado, também, pelo gesto de desagravo aos sacrilégios contra a Eucaristia. “Somos uma verdadeira nação de Jesus e Maria. Não podemos errar, nem permitir que haja ofensa contra Jesus. Pedimos perdão ao Senhor por todo tipo de sacrilégio contra a Eucaristia, pois essa festa se veste desse sentimento de reparação”, disse o arcebispo.
Por causa da chuva, o Setor Juventude da Arquidiocese não conseguiu produzir todos os tapetes, como acontece todos os anos. Alguns foram produzidos no centro e outros no Santuário da Divina Misericórdia.