Missa em Ação de Graças marca as comemorações pelos 25 anos de episcopado de dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió (AL)

O Regional Nordeste 2 da CNBB se uniu à Arquidiocese de Maceió (AL) para celebrar os 25 anos de episcopado do arcebispo da Igreja alagoana, dom Antônio Muniz Fernandes, na quarta-feira (24). O Jubileu de Prata foi marcado pela Missa em Ação de Graças, na área externa da casa do religioso, que também comemorou os 43 anos de ordenação sacerdotal do carmelita. A liturgia reuniu familiares de dom Muniz, bispos, padres, diáconos, seminaristas e foi transmitida ao vivo pelo YouTube, alcançando uma audiência de mais de mil espectadores.

O bispo de Cajazeiras (PB), presidente da CNBB Nordeste 2 e confrade carmelita do aniversariante, dom Francisco de Sales, destacou a alegria dos presentes e de todos que acompanhavam a missa em poder celebrar a vida e a caminhada missionária de dom Muniz. Nas palavras dele, uma trajetória de colheita, perdão e recomeço.

“Seu lema episcopal ‘será vosso servo’, retirado justamente do parágrafo 22 da nossa Regra, que até hoje guia os passos do Carmelo, pede que o prior tenha sempre em mente e coloque em prática o exemplo de Jesus. Talvez dom Antônio, pudéssemos nominar aqui as tantas vezes que o senhor literalmente se levantou, depôs o manto, tomou a toalha inclinou-se e lavou os pés de tantos, sobretudo, dos mais necessitados”, afirmou dom Francisco de Sales.

O presidente da CNBB Nordeste 2, que foi ordenado bispo por dom Muniz, em 2016, concluiu suas palavras afirmando que como há 25 anos, o Cristo lança sobre o arcebispo um olhar misericordioso. “O Senhor mais uma vez o abriga na tenda do Seu Evangelho, como no dia da sua ordenação, esperando que seu coração de discípulo e servo continue um coração dócil com aquela mesma disposição e paixão dos primeiros dias, abraçando com ardor renovado nesta nova estação de sua vida aquele ideal primaveril que iluminou e deu forma a vida que o senhor assumiu como pastor”, declarou.

Dom Muniz recebe o símbolo do 3º Ano Vocacional do Brasil | Fotos: Arquidiocese de Maceió

Em meio às homenagens, dom Muniz recebeu o símbolo do 3º Ano Vocacional do Brasil. O presente foi entregue pelo bispo de Caicó (RN), vice-presidente da CNBB Nordeste 2 e referencial para Serviço de Animação Vocacional no Regional, dom Antônio Carlos Cruz Santos. O religioso reforçou que o ano especial existe para “aquecer os corações de todos nós”, em especial, neste dia para aquecer o coração do arcebispo.

“Com certeza a dor, o sofrimento, as limitações, tem hora que a gente pergunta: ‘Onde está o Senhor?’ Mas quando a gente vê os irmãos reunidos, a gente confirma: ‘Ele está no meio de nós’. Que em todos os momentos da sua vida o senhor possa sentir a presença daquele que aquece os nossos corações, que coloca os nossos pés a caminho, mesmo quando não dá para caminhar com os pés, a gente caminha com o coração”, declarou dom Antônio Carlos.

Em suas palavras, dom Muniz agradeceu não por ele, mas pelos mais pobres. O arcebispo lembrou a compra de um fogão que os padres e diáconos da Arquidiocese de Maceió fizeram para ajudar na preparação do café da manhã, que a Igreja local oferece diariamente aos mais pobres. “Em comunhão com o Congresso Eucarístico Nacional e com o espírito da Eucaristia: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’. Então é assim que a gente está vivendo este ano”, concluiu o religioso.

Bispos do Regional comemoraram o Jubileu de Prata de dom Muniz

Caminhada pastoral

Dom Antônio Muniz Fernandes, tem 70 anos de idade, é natural de Princesa Isabel, na Paraíba, e membro da Ordem do Carmo. O religioso é arcebispo de Maceió desde 2007, antes foi bispo de Guarabira (PB) de 1998 a 2006.

Entre os tantos feitos da sua atuação pastoral em Alagoas, destaca-se a instituição das Missas pela Paz, celebradas mensalmente na Igreja Catedral, com ampla participação das comunidades e com a presença de autoridades civis e militares. A ideia surgiu como resposta à escalada alarmante da violência no Estado.

Já perante o avanço do narcotráfico e o aumento considerável de dependentes químicos, dom Muniz fundou a Fazenda da Esperança Santa Teresinha, cujo objetivo é acolher pessoas envolvidas com drogas e recuperá-las.

A Pastoral Social é um imperativo no episcopado do carmelita. Entre as ações nessa área, ele organizou a Casa do Servo Sofredor, reorganizou a Casa do Pobre e vem dinamizando Juvenópolis. Ao mesmo tempo, tem incentivado o trabalho de evangelização e educação da fé do Povo de Deus com a realização das Missões Populares em todas as paróquias da arquidiocese.

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