Regional Nordeste II celebra abertura do Ano do Laicato na Arquidiocese de Maceió

As vinte e uma dioceses que compõem o Regional Nordeste II se reuniram no último sábado (25) na Arquidiocese de Maceió para celebrar a abertura do Ano do Laicato. Foi com o tema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14) que os presentes meditaram e celebraram este grande momento para a Igreja e os leigos.

 

Para a coordenadora regional do Conselho de Leigos, Rejane Gaia, é uma honra vivenciar esta ocasião. “Celebramos, atuação, vocação, espiritualidade e missão dos leigos, a grande força que somos para testemunhar o reino de Deus na sociedade”.

 

Ela ainda ressaltou a importância de assumir a missão com audácia, entusiasmo, compromisso e responsabilidade: “Precisamos ser células vivas do corpo de Cristo”.

 

O bispo referencial do Nordeste II para o laicato, Dom Antônio Muniz Fernandes, disse que a palavra “luz” resume o significado deste ano, e contou uma pequena parábola sobre o vagalume e a serpente.

 

“Atualmente você é um leio que atua como serpente ou como vagalume? É capaz de soltar um raio de luz na escuridão das trevas do mundo, do Brasil, do Nordeste?”.

 

O arcebispo também destacou a atuação dos leigos nas decisões do país: “Como leigos que cumprimos a nossa missão de ser luz, será que estamos fascinados pelas trevas que assombram a nossa política e sociedade? Somos luz e não fazemos nada para mudar essa corrupção que lambuza o nosso mundo?”.

Ele ainda aconselhou como deve ser vivido este Ano do Laicato no Brasil. “Será o momento onde o Brasil precisará tomar novas decisões. E quais serão? Continuar elegendo essa pervecidade, aceitando uma política e velhas raposas e seus filhotes, que destrói e corroem os bens mais sagrados? O leigo é proclamado a ser sal e luz para mundo”.

Laudelino Augusto, assessor nacional da Comissão do Laicato da CNBB, fez a meditação do encontro e destacou a felicidade de está no Nordeste. “Quantos exemplos temos nesta região de leigos compromissados com a causa do Reino de Deus”.

 

“Vamos refletir através do hino nacional do laicato. Observando a música, vemos toda a Teologia do laicato”. Através dos versos da canção, ele foi apresentando a missão e espiritualidade do leigo.

 

“A Igreja é chamada a comunhão e missão. Às vezes queremos ficar só no vinde, e outro só para o ide, mas temos que viver nesse constante movimento”, lembrando que o leigo não pode ficar parado.

 

A manhã contou com apresentações culturais de diversas dioceses, com cordéis, apresentações musicais e teatro. Cada um contou um pouco a história da sua Igreja Particular.

 

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