A principal pesquisa sobre o impacto da epidemia do novo Coronavírus está sendo impedida de acontecer em algumas cidades brasileiras, embora tenha o apoio do Ministério da Saúde. Por isso, precisamos da ajuda de todos para reverter essa situação com máxima urgência.
Essa pesquisa nacional sobre a pandemia por Coronavírus está sendo realizada pela Universidade Federal de Pelotas, em 133 municípios do Brasil; foi aprovada pelo Conselho Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP e segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em todos os sentidos.
A Pastoral da Criança tem plena confiança neste grupo de pesquisa: a Universidade Federal de Pelotas é parceira da Pastoral da Criança há mais de 30 anos, em várias iniciativas, incluindo os Mil Dias, Obesidade, Soro Caseiro, Bebê de Barriga para cima, entre muitas outras iniciativas.
Segundo o doutor Cesar Victora, pesquisador e avaliador da Organização das Nações Unidas (ONU), e professor da Universidade Federal de Pelotas “para realizar essa pesquisa da forma mais ampla e abrangente possível, pesquisadores da Universidade de Pelotas fizeram parceria com IBOPE para fazer um teste rápido para o vírus com uma gotinha de sangue retirada da ponta de um dos dedos de pessoas, que será analisada por um aparelho em aproximadamente 15 minutos”.
Segundo a Universidade de Pelotas, a pesquisa irá estimar a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19. Além disso, será analisada a evolução de casos na população brasileira, por meio de uma amostragem de participantes em 133 “cidades sentinelas”, que são os maiores municípios das divisões demográficas do país, de acordo com critério do IBGE. A primeira fase iniciou nesta quinta-feira, 14 de maio, se estendendo pelos próximos dois dias (15 e 16 de maio) e outras duas coletas como essa ocorrerão em 15 e 30 dias. As pessoas serão entrevistadas e testadas em casa, por meio de um sorteio aleatório.
Apesar dessa pesquisa ser extremamente importante e realizada por uma equipe séria e comprometida, em algumas cidades, os pesquisadores têm tido dificuldades com a população e com autoridades. A Pastoral da Criança pede que a população dos municípios abrangidos receba o pesquisador e colabore divulgando para a sua rede de contatos que se trata de uma pesquisa séria.
Mais informações, inclusive para entrevistas com os pesquisadores da Universidade de Pelotas, podem ser obtidas com Vanuza Wistuba, pelo coordcomunic@pastoraldacriança.org.br.
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