‘É tempo de cuidar’: Cáritas oferece atendimento psicológico gratuito por telefone no RN

A Cáritas Diocesana de Caicó, no Rio Grande do Norte, está oferecendo atendimento psicológico gratuito por meio de ligações telefônicas e videochamadas. A iniciativa, que faz parte da campanha “É tempo de cuidar” promovida pela CNBB e Cáritas Brasileira, completa um mês nesta quarta (6) com a marca de mais de 70 pessoas beneficiadas, inclusive de outros Estados como Paraíba e Minas Gerais.

O plantão psicológico funciona de segunda a sexta das 14h às 17h e nos sábados das 8h às 11h. Por meio do número (84) 99687.0022, os interessados são acolhidos por psicólogos voluntários. Ao todo são oito profissionais disponíveis para atendimento.

“Toda a estrutura física, incluindo telefone e internet, é oferecida pela Cáritas e pela Diocese de Caicó. Como Igreja estamos muito preocupados com a saúde mental das pessoas neste tempo de pandemia que nos obriga a viver em isolamento social”, afirma o coordenador da Cáritas Diocesana de Caicó, Carlos Martins.

O serviço de plantão psicológico é mais uma ação da Cáritas na área de saúde mental na Região do Seridó, que é formada por 25 municípios do Rio Grande do Norte. Há dois anos, o organismo fundou a Clínica Aequilibrium onde são ofertadas consultas gratuitas com psicólogos.

“Não cobramos o aluguel dos profissionais pelo uso do espaço da clínica onde eles recebem os clientes e, em contrapartida, eles atendem os casos que encaminhamos sem nenhuma cobrança para o paciente”, explica Martins.

De acordo com o coordenador da Cáritas Diocesana de Caicó, em 2018 após levantamento de dados no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Estado, a Região do Seridó tinha a maior taxa de suicídio do Rio Grande do Norte e a segunda do país. Ao mesmo tempo faltam profissionais no serviço público de saúde mental.

“As pessoas chegam a esperar dois anos para serem atendidas por um psicólogo. É por isso que a Cáritas junto com a diocese vem atuando forte nessa área e não poderia deixar de dar uma atenção especial neste momento em que percebemos o aumento de casos de pânico gerados pela ansiedade”, conta Martins.

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