Arcebispos brasileiros recebem o pálio das mãos do Papa

Nesta quinta-feira, 29, solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo, 36 arcebispos metropolitanos nomeados no último ano receberam o pálio das mãos do Papa Francisco. Entre os novos arcebispos, cinco são brasileiros.

Do Brasil, receberam o pálio Dom José João da Costa, arcebispo de Aracaju (SE); Dom Delson Pedreira da Cruz, arcebispo da Paraíba (PB); Dom Júlio Endi Akamine, arcebispo de Sorocaba (SP); Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida (SP) e Dom Jeremias Steinmetz, da arquidiocese de Londrina (que não estava presente).

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, é presidente do Regional Nordeste II da CNBB, região da qual faz parte a Arquidiocese da Paraíba, e foi prestigiar a entrega do pálio a dom Delson Pedreira da Cruz. O bispo emérito de Palmares, dom Genival Saraiva, também participou da celebração – ele foi administrador da Arquidiocese da Paraíba antes da nomeação de dom Delson.

O Papa fez apenas a entregados pálios. A imposição será feita nas respectivas arquidioceses pelo núncio apostólico no país.

Após o rito da benção do pálio, o Papa presidiu a celebração eucarística com os cardeais – incluindo os que foram criados ontem em consistório – os arcebispos metropolitanos e os sacerdotes.

O pálio

O pálio é elaborado com lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de dois cordeiros que são oferecidos ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês.
O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Metropolitanos a partir do século VI, tradição que perdura até aos nossos dias. O pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica.

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