A semana do Papa em 2018: Audiência, Epifania e Batismo do Senhor

A primeira semana de 2018 para o papa Francisco é marcada por inúmeras audiências e celebrações. O ano começou com a celebração da Solenidade de Maria Santíssima e Dia Mundial da Paz e o Angelus na Praça São Pedro. Nesta terça-feira, 2 de janeiro, não estão previstas atividades oficiais. As homilias do Pontífice na Casa Santa Marta serão retomadas na semana que vem, no dia 08 de janeiro.  As homilias na Casa Santa Marta serão retomadas no dia 8 de janeiro. Os destaques ficam por conta das celebrações especiais na Epifania e Batismo no Senhor.

Já quarta-feira, o papa concede a primeira Audiência Geral do ano aos fiéis na Sala Paulo VI, com transmissão ao vivo em português do Vatican News. Quinta a sexta Francisco retoma suas audiências a núncios, embaixadores e responsáveis por dicastérios.

Programação:

No sábado, 06/01/18, acontece a Solenidade da Epifania do Senhor, o papa preside na Basílica Vaticana a Santa Missa a partir das 9h55 (hora local), com transmissão ao vivo em português e, na sequência, o Angelus na Praça São Pedro.

O domingo, 07/01, também será de celebração, desta vez na capela Sistina, na festa do Batismo do Senhor, a partir das 9h25 (hora local). Evento que será seguido também pelo Angelus, sempre com transmissão ao vivo.

O Dia de Reis ou Epifania do Senhor é celebrado em 6 de janeiro, doze dias após o Natal. Mas, de acordo com uma reforma no calendário litúrgico que ocorreu em 1969, a festa é celebrada dois domingos após o Natal. A Epifania está ligada à manifestação de Jesus como o enviado de Deus e se dá em três eventos, que é a própria Epifania diante dos magos do oriente (Melquior, Gaspar e Baltazar), a Epifania a João Batista no rio Jordão, no momento do batismo de Jesus e a Epifania a seus discípulos e começo da vida como milagre de Caná, quando inicia-se seu ministério.

O Dia de Reis é uma das mais tradicionais festas da Igreja Católica, e segundo o Catecismo, “a epifania é a manifestação de Jesus como Messias Israel, Filho de Deus e Salvador do mundo… Nesses “magos”, representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação.

A vinda dos magos a Jerusalém para “adorar ao Rei dos Judeus” mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de Davi, aquele que será o Rei das nações. Sua vinda significa que os pagãos só podem descobrir Jesus e adorá-lo como Filho de Deus e Salvador do mundo voltando-se para os judeus e recebendo deles sua promessa messiânica, tal como representada no Antigo Testamento. A Epifania manifesta que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a “dignidade israelítica”. (n.528)

Na visita à Jesus, os três reis magos presentearam o menino com itens que têm grande significado. Primeiro foi o ouro, que representa o reconhecimento da realeza, depois foi o incenso, que representa o reconhecimento da divindade, e por fim foi a mirra, que representa o reconhecimento da humanidade e que também é o símbolo de todo o pecado do mundo.

(Fonte: Rádio Vaticano)

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