Nova presidente do CNLB fala da sinodalidade na Igreja

Por CNBB

Recém eleita para presidir o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) nos próximos três anos, Sônia Gomes de Oliveira, participou da 99ª reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Brasília (DF), de 25 a 27 de junho. Ela foi eleita, na 38ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) do CNLB, dia 26 de junho, que aconteceu dentro da programação do 7º Encontro Nacional do Laicato, em Cuiabá (MT), de 20 a 23 de junho de 2019.

De Montes Claros (MG), a nova presidente do CNLB é formada em Assistência Social pelas Faculdades Santo Agostinho e atua na Arquidiocese de Montes Claros pelo Projeto de Desenvolvimento Rural e Urbano (Proderur). Sônia falou ao portal da CNBB dos desafios de construir a sinodalidade na Igreja no Brasil e na relação com a CNBB. “Como leigos, somos um organismo que faz parte de da Igreja no Brasil, e, portanto, precisamos caminhar junto com nossos pastores, sabendo o nosso papel como cristãos e vivendo nossa vocação e ministério específico”, disse.

Como boa mineira, a atual presidente do CNLB disse que buscou mais olhar para compreender como funciona o espaço do Conselho Permanente da CNBB, do qual participam também os organismos do povo do Deus, entre os quais a representação do Conselho Nacional de Leigos do Brasil (CNLB). Não faltou vontade de se expressar, segundo ela, sobretudo no momento da pauta em que os bispos discutiram a mineração no Brasil.

Presidência do CNLB – Sobre a sua eleição para presidir o CNLB, Sônia disse assumir esta missão se colocando à disposição do Laicato, da Igreja no Brasil, na perspectiva de caminhar juntos para avançar. “Esse é o grande desafio que encontramos agora, na perspectiva do que foi o Ano Nacional do Laicato, de nos impulsionar melhor para poder nos libertar ou, principalmente, para vivenciar estes gritos com nosso povo, sendo presença e testemunho, de Jesus Cristo no meio dos mais pobres e marginalizados”, disse.

O CNLB, uma associação de fiéis leigos e leigas católicos de direito público, que congrega e representa o laicato brasileiro na sua diversidade e riqueza de movimentos, pastorais e associações dos mais variados tipos, tem como objetivo articular o laicato, em conselhos regionais, diocesanos e locais. A assistente social  disse chegar com uma esperança nova, de trazer, um novo olhar e novos desafios do CNLB. “Que nestas encruzilhadas possamos esperançar, levar a esperança, porque somos o povo do Ressuscitado”, afirmou.

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