O Setor Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou, no último sábado 16 de julho, um ‘Guia para o Serviço de Escuta Universitária‘, para trabalhar com a temática da saúde mental na educação superior.
O subsídio é uma resposta pastoral a duas provocações: o problema do sofrimento psíquico no ambiente universitário, que foi agravado com o contexto da pandemia da covid-19, e a proposta do Pacto Educativo Global, motivado pelo Papa Francisco e lançado em 2020, no Vaticano.
Segundo o assessor do Setor Universidades da CNBB, padre Danilo Pinto, “no Setor Universidades, estamos buscando oferecer respostas pastorais ao temas das vulnerabilidades no ambiente universitário”.
Para o doutorando e professor da FAE-Curitiba, Wellington Kihara, “o Serviço de Escuta Universitária é um modelo de acolhida cristã. Partindo desse modelo de escuta, podemos contribuir para amenizar os sofrimentos psíquicos no ambiente universitário. A escuta promove a inclusão e favorece um contexto para a formação humana e integral”.
De acordo com padre Danilo, o guia integra uma trilogia, proposto para este quadriênio, que respondesse três demandas: estudantes refugiados e intercambistas – o primeiro subsídio, saúde mental de estudantes e professores, e inclusão dos estudantes com deficiência, que será o terceiro.
O guia pode ser encontrado no site das Edições CNBB.
Pacto Educativo Global
O Pacto Educativo Global é um chamado do Papa Francisco para que todas as pessoas no mundo, instituições, igrejas e governos priorizem uma educação humanista e solidária como modo de transformar a sociedade. No dia 15 de outubro de 2020 o Pacto foi lançado no Vaticano e, desde então, todo o globo tem se mobilizado para discutir, mobilizar e tornar o pacto algo concreto em nossas políticas educacionais e institucionais.
7 compromissos do Pacto Educativo
Colocar a pessoa no centro de cada processo educativo
Ouvir a as gerações mais novas.
Promover a mulher.
Responsabilizar a família.
Se abrir à acolhida.
Renovar a economia e a política.
Cuidar da casa comum.
Fonte: CNBB