Após dois anos de encontros virtuais, acontece entre os dias 22 e 24 de setembro a primeira reunião planetária da “Economia de Francisco”. O evento, uma convocação do próprio Papa Francisco para o desenvolvimento de uma nova economia, reunirá jovens, acadêmicos e empreendedores do mundo todo em Assis para refletir sobre temas urgentes.
“Nós somos acostumados a pensar em economia, sobretudo olhando as suas dinâmicas e muitas vezes ao dinheiro, ao lucro, ao bem-estar, mas a economia, no seu sentido profundo, é o cuidado da casa, de todos nós, mas também da casa do mundo”, comenta o presidente do Comitê Organizador da Iniciativa, dom Domenico Sorrentino.
A série “Economia de Francisco e Clara”, que conta com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do comitê organizador internacional da iniciativa (Francesco Economy) e da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco (ABEFC), acompanhará de perto o cotidiano de alguns desses jovens durante os três dias de evento – as trocas entre os participantes, as ideias que surgirão delas e o grande encontro com o Papa Francisco.
A jornalista, diretora de tv e idealizadora da série,Nath Ramos, foi a responsável por reunir esse time de parceiros e acredita que conseguiu tantas adesões significativas por tratar-se de um projeto colaborativo e de impacto. “Tivemos a ideia de aproveitar esse evento único e produzir um conteúdo relevante e inspirador: uma série sobre mudar o mundo, mas, antes de tudo, sobre mudar pessoas, e sobre ter esperança! Nosso objetivo é usar as reflexões que acontecerão lá e produzir também material educativo para escolas e universidades”.
Inspiração de propostas transformadoras
O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira Azevedo, ressalta a importância da propagação dos diálogos que acontecerão para que o encontro se torne efetivo e inspire não só uma, mas muitas propostas de transformação do mundo.
“A mudança necessária não virá simplesmente das instâncias de decisão, embora sejam reconhecidamente importantes. É preciso um amplo pacto educativo global com especial protagonismo dos jovens (…) para que novos hábitos, mais condizentes com os parâmetros da ecologia integral, revaleçam na humanidade”.
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Fonte: CNBB