De 26 a 28 de julho – com sessões virtuais apenas pela manhã, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio do Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (INAPAZ), realiza o ‘Seminário CNBB 70 anos’. A formação faz parte da celebração do ano jubilar – de 14 de outubro de 2021 a 14 de outubro de 2022, convocado pela presidência para celebrar os 70 anos de história e missão da CNBB, que tem como lema: ‘CNBB 70 anos: comunhão, participação e missão’.
Uma das propostas do seminário é recuperar elementos históricos da Conferência Episcopal com o objetivo de contribuir na renovação da sua autocompreensão por meio da recuperação de elementos históricos de sua trajetória de 70 anos, para o aprimoramento do seu serviço à Igreja no Brasil e à sociedade.
Durante a atividade serão refletidas duas perspectivas. A primeira delas será sobre a contribuição da CNBB à Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, analisando o trabalho sinodal e os assuntos e temas das Comissões, regionais, trabalhos pastorais e orgânicos e a segunda será voltada à contribuição da CNBB no diálogo da Igreja com a sociedade, passando pelos aspectos político, social, institucional.
O Seminário também oportunizará que os participantes tenham contato com o registro histórico das mudanças que as Comissões passaram à medida do tempo, como o avanço tecnológico, por exemplo. Além de uma abordagem histórico-teológico-pastoral, enfocando a contribuição da Conferência na recepção do Concílio Vaticano II.
As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de julho. O investimento é R$ 100,00 e os participantes serão certificados pela PUC-Rio. Faça a inscrição.
Curiosidades sobre os 70 anos da CNBB
Criada em 14 de outubro de 1952, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem início nas ideias de maior articulação da Igreja no Brasil e na mobilização de dom Helder Câmara ao apresentar o projeto da entidade ao então Monsenhor Giovani Montini, secretário de Estado do Vaticano, que anos depois foi eleito Papa Paulo VI.
A reunião de instalação da Conferência Episcopal foi realizada no palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro, onde ocorreu também a eleição da comissão permanente encarregada de dirigir a entidade, constituída por dom Alfredo Vicente Scherer, dom Mário de Miranda Vilas Boas e dom Antônio Morais de Almeida Júnior. Dom Helder Câmara, então bispo auxiliar do Rio de Janeiro e idealizador da conferência, foi designado secretário-geral, e o cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, então arcebispo de São Paulo, foi eleito o primeiro presidente da entidade, função que exerceu por dois mandatos.
De acordo com o professor do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, doutor Fernando Altemeyer Junior, que realiza há mais de 20 anos um trabalho de atualização de estatísticas e nomes do episcopado brasileiro, hoje existem 112 conferências episcopais no mundo.
A CNBB foi a quinta a ser erigida. Depois vieram as conferências peruana (1955), chilena (1957), inglesa (1958), nigeriana (1958), paraguaia (1960), ugandense (1960) e a colombiana (1965). Segundo o levantamento, as quatro anteriores à CNBB são: a conferência dos bispos alemães fundada em 1848; a dos bispos suíços em 1863; a canadense em 1943; e a italiana, criada em janeiro de 1952.
A pesquisa do professor Fernando Altemeyer aponta ainda que na ocasião da criação da CNBB havia 103 circunscrições eclesiásticas e 107 bispos atuantes em 20 províncias eclesiásticas. Segundo ele, estavam vacantes quatro circunscrições (Cajazeiras, PB, Marilia, SP, Ilhéus, BA e a prelazia de Alto Solimões, AM). Atualmente no Brasil existem 45 províncias e uma arquieparquia oriental de rito ucraniano.
De acordo com as informações sistematizadas pela Secretaria Técnica da CNBB, atualmente o episcopado brasileiro é formado por 322 na ativa e 157 eméritos, totalizando 479 bispos. Ainda segundo levantamento do professor Fernando Altemeyer, o Brasil teve 1.205 bispos nomeados, entre 25 de fevereiro de 1551 e 15 de junho de 2022. No mundo, atualmente, existem 5.609 bispos vivos.
A programação:
26/07/22 – (terça-feira) – 09:00 às 12:00
8h30 – Abertura da Sala Virtual
9h00 – Ambientação e Oração inicial
9h10 – Acolhida do coordenador acadêmico
9h20 – Apresentação dos conferencistas e comunicadores
9h40 – Conferências, comunicações e reações
CNBB, VATICANO II E PERÍODO DE EXCEÇÃO
10h50 – Reações
11h10 – Devolução da palavra aos assessores para pontuar alguns temas
12h – Sistematização
12h15 – Oração de encerramento e orientações para o dia seguinte
27/07/22 – (quarta-feira) – 09:00 às 12:00
8h30 – Abertura da Sala Virtual
9h00 – Ambientação e Oração inicial
9h10 – Acolhida do coordenador acadêmico
9h20 – Apresentação dos conferencistas e comunicadores
9h40 – Conferências, comunicações e reações
CNBB E A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA
10h50 – Reações
11h10 – Devolução da palavra aos assessores para pontuar alguns temas
12h00 – Sistematização
12h15 – Oração de encerramento e orientações para o dia seguinte
28/07/22 – (quinta-feira) – 09:00 às 12:00
8h30 – Abertura da Sala Virtual
9h00 – Ambientação e Oração inicial
9h10 – Acolhida do coordenador acadêmico
9h20 – Apresentação dos conferencistas e comunicadores
9h40 – Conferências, comunicações e reações
CAMPANHA DA FRATERNIDADE E PERSPECTIVAS PASTORAIS
10h50 – Reações
11h10 – Devolução da palavra aos assessores para pontuar alguns tema
12h00 – Sistematização
12h15 – Oração de encerramento
20h00 – Painel Geral (Youtube): aberto ao público
Mais informações:
Reveja a série de vídeos “Testemunhos CNBB 70 anos” publicada pelo portal da CNBB
Fonte: CNBB
