“Agir com transparência é dever cidadão, irrenunciável compromisso de quem professa, com autenticidade, a fé cristã católica”. É com esta fala que o arcebispo de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, define a atuação do Conselho Econômico e do Comitê de Gestão Administrativa e Financeira da sede.
“Um passo importante da Conferência, em sua sólida e reconhecida trajetória, no zelo com os recursos que promovem e garantem trabalhos de evangelização e a dedicação e cuidado com os mais pobres, opção prioritária da Igreja”, diz dom Walmor.
E é neste caminho, o de agir sempre mais com transparência, que colaboradores da CNBB Nacional e que fazem parte da equipe de integração, ligada ao Conselho Gestor, estão apresentando e implantando nos regionais da Conferência o Sistema de Informação de Gestão Pastoral.
O objetivo é treinar os colaboradores dos regionais para a utilização da plataforma que servirá como uma espécie de “sistema operacional da CNBB”, segundo o Rosberg Flores, do Setor de Tecnologia da Informação da Conferência.
De acordo com o José Bezerra Luna, consultor de gestão de processos na CNBB, trata-se de uma iniciativa prevista no processo de reestruturação pelo qual passa a gestão da CNBB, que vai buscar atuar em três eixos: Revisão de processos; Pessoas; e Ferramentas e tecnologias.
“O modelo que estamos implantando é focado na transparência e, acima de tudo, concentrado em manter a informação em tempo real. Transparência, eficiência e profissionalização são palavras-chave desse movimento de gestão que estamos fazendo”, disse.
O primeiro regional a receber o treinamento “piloto” foi o Sul 1, que corresponde ao Estado de São Paulo. A plataforma, com aproximadamente dez anos de aprimoramento em todo o país, pretende estabelecer um trabalho para melhorar a gestão pastoral junto às lideranças em relação à CNBB.
Segundo Rosberg, por meio da ferramenta integrativa, todos poderão administrar seus projetos e qualificar os processos de solicitação e prestação de contas, gerenciamento de eventos, gestão de pessoas, entre outras atividades.
A ideia é que, ao longo do ano, a formação seja dada em todos os outros 17 regionais da Conferência. “Com o Conselho e Comitê Gestor, a gestão dos recursos torna-se ainda mais transparente, permitindo que a colegialidade da CNBB, seu principal tesouro, inspire também mecanismos de controladoria e fiscalização”, complementou dom Walmor.