Às vésperas da celebração do 1º de dezembro – Dia Mundial de Luta contra a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), a Pastoral da Pastoral da Aids, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), relança a campanha “Zero discriminação, zero infecções e zero mortes”, em sintonia com Estratégia Global da UNAIDS.
O relançamento será nesta sexta-feira, 25 de novembro, às 19h30, em uma live no Facebook e vai contar com a presença do bispo de Nova Friburgo (RJ) e referencial da Pastoral da Aids, dom Luiz Antônio Lopes Ricci, e do doutor em Educação e consultor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), Gustavo Passos. A mediação será do coordenador da pastoral no regional Sul 3, frei Luiz Carlos Lunardi.
A live antecede a missa em ação de graças pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids, dia 1º de dezembro. A celebração será na Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus, em Cuiabá (MT), às 19h30, presidida por dom Luiz Antônio Lopes Ricci, com transmissão pelas redes sociais da CNBB e pelo Facebook da Pastoral.
Pastoral da Aids: “Compromisso com a vida”
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Dia Mundial de Luta contra a Aids constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global.
A Pastoral da Aids, em sintonia com o chamamento do Papa Francisco e da CNBB, reforça o compromisso do cuidado com a vida (bem maior), com os Direitos Humanos, com políticas públicas equitativas e igualitárias. “Aproveitando o Dia Mundial de Luta contra a Aids, enfatizamos o enfrentamento da epidemia do HIV e Aids como uma forma concreta deste compromisso da Igreja”, reforça a pastoral.
É tempo de “zerar” significa é tempo de acolher, de estar próximo, de acompanhar, especialmente aquelas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco. É tempo de somarmos esforços para a prevenção e para o tratamento, evitando dessa forma que mais vidas se percam.
Dezembro Vermelho
O Dezembro Vermelho: Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e Outras Infecções Sexualmente Transmissíveis surgiu em 1987, quando a ONU criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra o HIV e transmitir compreensão, solidariedade e apoio a quem vive com o vírus.
No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde, segundo a Agência Aids. Ainda segundo o Ministério, no Brasil, 92% das pessoas em tratamento já atingiram o estágio de estarem indetectáveis, ou seja, estado em que a pessoa não transmite o vírus e consegue manter a qualidade de vida sem manifestar os sintomas da Aids.
Fonte: CNBB