O Papa Francisco renova o convite aos fiéis ao cuidado recíproco e ao trabalho pelo bem comum. Nas saudações após o Angelus deste domingo (3) lembrou que cada um pode se empenhar para cuidar uns dos outros e da criação.
“Sabemos que as coisas serão melhores à medida em que, com a ajuda de Deus, trabalharmos juntos pelo bem comum, colocando no centro os mais frágeis e desfavorecidos. Não sabemos o que nos reservará o ano de 2021, mas o que cada um de nós e todos juntos podemos fazer é nos empenharmos um pouco mais para cuidar uns dos outros e da criação, a nossa casa comum”.
Francisco lembrou que existe a tentação de querer cuidar apenas dos próprios interesses, continuar fazendo guerra, por exemplo, ou se concentrar no lucro econômico e viver buscando apenas satisfazer os próprios prazeres.
“Li nos jornais algo que me entristeceu bastante: em um país, não me lembro qual, para fugir do lockdown e ter boas férias, saíram, em uma tarde, mais de 40 aviões. Mas aquelas pessoas, que são pessoas boas, mas não pensaram naqueles que ficavam em casa, nos problemas econômicos de tanta gente que o lockdown derrubou, nos doentes? Somente, tirar as férias e fazer o próprio prazer. Isso me entristeceu muito”, contou.
O Papa dirigiu, então, uma particular saudação a quantos começam esse novo ano com maior dificuldade, aos doentes, aos desempregados, a quantos vivem situações de opressão ou exploração.
“Com afeto desejo saudar todas as famílias, especialmente aquelas em que há crianças pequenas ou que aguardam o nascimento. Um nascimento sempre é uma promessa de esperança. Estou próximo a essas famílias: Deus vos abençoe”, concluiu.