A Sala Paulo VI se tornou, neste domingo, 13 de novembro, um grande refeitório para acolher cerca de 1,3 mil pessoas para o VI Dia Mundial dos Pobres. O almoço foi organizado por instituições católicas, como a Caritas de Roma, Comunidade de Santo Egídio e Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (Acli). Trata-se de uma tradição do Dia Mundial dos Pobres, cancelada nos últimos dois anos devido à pandemia e retomada neste ano de 2022.
No Dia Mundial dos Pobres, Francisco celebrou a missa na Basílica de São Pedro com a participação de milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade. Na homilia, exortou os fiéis a romperem a “surdez interior” que impede de ouvir o grito de sofrimento dos mais frágeis. E convidou a refletir sobre o que fazer diante da III Guerra Mundial.
O ser humano é o verdadeiro templo de Deus: foi o que recordou o Papa Francisco ao celebrar a missa na Basílica de São Pedro neste Dia Mundial dos Pobres. O Pontífice inspirou a sua homilia no Evangelho deste XXXIII Domingo do Tempo Comum, em que Jesus faz duas exortações: não vos deixeis enganar e dai testemunho.
Jesus quer nos livrar da tentação de ler os fatos mais dramáticos de modo supersticioso ou catastrófico, como se estivéssemos já perto do fim do mundo não valendo a pena empenhar-nos em algo de bom. Durante as crises, nunca faltam magos, gurus, horóscopos e teorias fantasiosas propostas por qualquer “messias” da última hora. “E muitos cristãos buscam o horóscopo como se fosse a voz de Deus”, lamentou. Por sua vez, o discípulo do Senhor não cede ao desânimo nem mesmo nas situações mais difíceis, porque o seu Deus é o Deus da ressurreição e da esperança.
“Não podemos ficar – como aqueles de quem fala o Evangelho – a admirar as belas pedras do templo, sem reconhecer o verdadeiro templo de Deus, o ser humano, o homem e a mulher, especialmente o pobre, em cujo rosto, em cuja história, em cujas feridas está Jesus. Foi Ele que o disse… Nunca o esqueçamos!”
CNBB com informações e fotos VaticanNews