Missa pelo Dia Mundial das Comunicações Sociais acontece no Santuário Nacional

Neste sábado, dia 4 de maio, os bispos reunidos em Aparecida concelebrarão a missa pelo Dia Mundial das Comunicações Sociais. A Celebração Eucarística terá início às 18h, no Santuário Nacional, e será presidida pelo arcebispo de Diamantina (MG), dom Darci José Nicioli, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB.

A missa no Santuário Nacional antecipa as comemorações pelo Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado no Dia da Ascensão do Senhor – este ano, 2 de junho. Para esta data, o Papa Francisco escreveu uma mensagem, como nos anos anteriores, à luz do tema “‘Somos membros uns dos outros’ (Ef 4, 25): das comunidades de redes sociais à comunidade humana”.

No texto, o pontífice expressa preocupação quanto ao uso das redes sociais, de modo especial pelos adolescentes. “A rede é uma oportunidade para promover o encontro com os outros, mas pode também agravar o nosso auto-isolamento, como uma teia de aranha capaz de capturar. Os adolescentes é que estão mais expostos à ilusão de que a social web possa satisfazê-los completamente a nível relacional, até se chegar ao perigoso fenômeno dos jovens ‘eremitas sociais’, que correm o risco de se alhear totalmente da sociedade. Esta dinâmica dramática manifesta uma grave rutura no tecido relacional da sociedade, uma laceração que não podemos ignorar”, escreveu o Santo Padre.

De acordo com dom Darci, a mensagem do Papa Francisco ajuda os sacerdotes e os fiéis a se redescobrirem como comunicadores. “Amanhã nós rezamos com os bispos referenciais da comunicação no Brasil. Nós até chamamos de uma romaria da comunicação e já é o segundo ano que nós nos encontramos, sempre no sábado que está no meio da nossa assembleia para facilitar a presença de todos os bispos. O Papa, nesta mensagem, chama a atenção que o ser humano é um ser em relação e todos nós ansiamos vencer a solidão e viver a solidariedade. Interessante porque hoje, com tanta comunicação, é muito grande a solidão, fruto do individualismo”, afirma.

Por Sara Gomes

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