Neste mês de janeiro, o município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, festeja Santo Amaro até o dia do padroeiro, 15/01. O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, vai presidir a Solene Missa Campal em frente à matriz, no encerramento da 421ª festa de Santo Amaro, na paróquia de mesmo nome, em Jaboatão, dia 15/01 (terça-feira, às 19h). Antes da celebração Eucarística, acontece a procissão pelas ruas do centro de Jaboatão, a partir das 18h, em honra ao santo padroeiro do município. O tema da festa de Santo Amaro é: “Para Santo Amaro, ser santo é realizar ações ordinárias de forma extraordinária”. A programação da festa oferece aos fiéis devotos, diariamente, novenário e celebrações da Santa Missa nas capelas e comunidades paroquiais, presididas pelos padres convidados.
Para o dia 15/01, o pároco padre Damião Silva e comunidade prepararam a seguinte programação:
6h – alvorada festiva e repique dos sinos da paróquia;
6h30 – celebração Eucarística na matriz, celebrante dom André dos Santos Vicente
10h – Solene concelebração Eucarística presidida pelo padre Francisco Damião Silva, na matriz
16h – Celebração Eucarística na matriz, presidida pelo padre Joatan Vitorino dos Santos;
18h – Procissão saindo da matriz, em direção às ruas do Centro de Jaboatão;
19h – Solene Missa campal em frente à matriz, presidida pelo Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.
O pároco de Santo Amaro, frei Damião Silva, ensina que o amor e a obediência são as grandes lições transmitidas por Santo Amaro: “Com o amor, faremos nascer entre nós um novo mundo de irmãos. Deus veio ao mundo para unir a humanidade e o amor é o caminho”, conclui o padre Damião Silva. No território da Arquidiocese de Olinda e Recife só existe uma paróquia dedicada a Santo Amaro, que é a de Jaboatão dos Guararapes, criada em 1598. A igreja matriz localiza-se na Praça Nossa Senhora do Rosário, S/N, Centro, Jaboatão. Informações: 3481-0263.
Santo Amaro foi exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo – Nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais. Ele foi reconhecido, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal. Vida de austeridade, de ação e de oração; “ora et labora”. Grande amigo de São Bento, viveu momentos que ficaram registrados. São Gregório foi quem deixou o testemunho de que, certa vez, São Bento, por revelação, soube que um jovem estava para se afogar em um açude. Disse ao então discípulo Amaro que fosse ao encontro daquele jovem. Ele foi. Sem perceber, com tanta obediência, ele caminhou sobre as águas e salvou aquele jovem; depois que ele percebeu que havia acontecido aquele milagre. Retribuíram a ele, mas, claro, ele atribuiu a São Bento, pois só obedeceu.
(Pascom Arquidiocese/fotos Pascom Santo Amaro, Jaboatão/site Canção Nova)