Na manhã desta quinta-feira (4), entre a série de audiências no Palácio Apostólico, o Papa Francisco recebeu uma delegação de participantes do VI Colóquio “Comunalidades criativas entre o Cristianismo e o Islamismo” do Dicastério para o Diálogo Inter-religioso e do Instituto Real de Estudos Inter-Religiosos (Royal Institute for Interfaith Studies) de Amã, na Jordânia.
Em discurso, o Pontífice saudou tanto o príncipe El Hassan bin Talal, também líder da organização, como enviou sua saudação ao Rei da Jordânia, Abdullah II, a quem demonstrou apreço e gratidão pela atenção às comunidades cristãs “não apenas do seu país, mas também às do Oriente Médio, especialmente em tempos marcados por conflitos e violência. Sua Majestade não se cansa de repetir que os cristãos daquelas terras abençoadas são autóctones, ou seja, vivem onde seus ancestrais viveram por muitos séculos”, disse o Papa.
A fraternidade: base das relações com os povos
Ao se direcionar aos participantes do Colóquio, Francisco disse ser motivo de alegria a sexta edição do evento, o que demonstra “perseverança no caminho do diálogo inter-religioso e intercultural, e também é demonstração de uma amizade fiel que continua apesar das mudanças de pessoas e de responsabilidades”, mas sempre “confirmando o sentimento de fraternidade que é a base das relações entre os povos”. O Instituto, reconheceu ainda o Papa, procura preservar e valorizar o patrimônio árabe cristão, beneficiando “os cidadãos cristãos de ontem e de hoje, protege e consolida tal patrimônio em todo o Oriente Médio, tão diverso e rico em etnias, religiões, culturas, idiomas e tradições”.
A proximidade do Papa às vítimas do terremoto
No entanto, ponderou o Pontífice, “também seria desejável, sempre que possível, colaborar estreitamente com institutos cristãos que têm o mesmo nobre objetivo”. E ao sair do texto escrito e falando espontaneamente, o Papa Francisco finalizou:
Fonte: Andressa Collet - Vatican News Foto: Vatican Media