“Será um reconhecimento da própria comunidade ao perceber o comprometimento e a alegria dos candidatos”, afirmou dom Waldemar Passini Dalbello em coletiva de imprensa, ao explicar que o itinerário formativo aprovado pelo episcopado será de cinco anos a cargo das escolas catequéticas diocesanas, institutos e faculdades católicas, de acordo com cada realidade.
Desde o último domingo, dia 28, até sexta-feira próxima, dia 2 de setembro, o episcopado de todo o país segue em Assembleia Geral (AG) na cidade de Aparecida. Em sua 59ª edição, o encontro anual da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tratou do ministério instituído dos catequista na plenária de hoje, dia 31.
Em coletiva de imprensa, realizada no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, dom Waldemar Passini Dalbello, bispo de Luziânia (GO) e membro da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, afirmou que o tema estudado e aprovado pelos bispos é muito importante à vida das comunidades, pois “os catequistas são muito importantes em nossas comunidades e têm papéis diferenciados nos países e regiões do mundo”.
Ele destacou que ao proporcionar um itinerário de formação aos catequistas brasileiros, a CNBB “responde à solicitação do Papa Francisco na Carta Apostólica Antiquum Ministerium”. No texto, o Sumo Pontífice pede às conferências episcopais do mundo todo que orientem um processo de formação aos candidatos que irão receber este ‘antigo ministério’ eclesial de catequistas.
Deste modo, ao explicar que no Brasil os catequistas atuam em conjunto com os ministros ordenados, dão uma “excelente contribuição no processo de iniciação à vida cristã”. Dom Waldemar disse aos jornalistas que a partir de um ensaio apresentado aos bispos, a AG aprovou um caminho formativo que ajudará as dioceses na compreensão da vocação de cada candidato ao ministério proposto.
“Pensamos em um período para o discernimento que proporcionará uma formação humana, comunitária, espiritual, doutrinária, teológica e pastoral-missionária. No conjunto, estabelecemos uma etapa de cinco anos”, evidenciou o bispo goiano ao salientar que o tempo pensado pelo episcopado oferecerá uma visão orgânica da pastoral para que os candidatos ao ministério possam abraçar com responsabilidade a missão que Deus quer confiar a eles.
Nas arquidioceses e dioceses brasileiras, a proposta é que a etapa dedicada à formação ficará por conta das escolas catequéticas diocesanas, institutos e faculdades católicas, de acordo com cada realidade, comentou dom Waldemar. “Os catequistas são os grandes cooperadores da edificação da vida humana e de nossas comunidades”, salientou quando disse aos jornalistas que a vocação para este ministério “será um reconhecimento da própria comunidade ao perceber o comprometimento e a alegria dos candidatos”, concluiu.
Fonte: CNBB