“Ele submeteu-se a tudo para reparar nossas desobediências”, destacou Dom Dulcênio na Celebração da Paixão do Senhor

Na tarde desta Sexta-feira Santa (19), solenidade da Paixão Senhor, a Catedral de Nossa Senhora da Conceição concentrou milhares de fieis que participaram dos momentos profundos que marcam a fé cristã.

Sob a presidência do bispo diocesano, Dom Dulcenio Fontes de Matos, e a concelebração do padre Luciano, pároco da catedral e o diácono Danilo, a igreja particular de Campina Grande rezou os santos mistérios da morte do Senhor.

A celebração da Paixão do Senhor é caracterizada pelo silêncio e pela adoração a Santa Cruz, sinal da fé e da entrega de Jesus Cristo em remissão dos pecados cometidos pelo homem. Nesse intento o bispo refletiu sobre os sofrimentos do Redentor.

“Jesus Cristo Homem foi completamente desfigurado para reparar a deformação que o pecado produziu no homem. Somos convidados a meditar sobre o peso de nossos pecados em seu sofrimento”, sublinhou Dom Dulcênio.

O pastor diocesano destacou também a postura obediente de Jesus mediante o sofrimento que lhe foi imposto por Deus.

“Ele submeteu-se a tudo, sem a mais leve manifestação de inconformidade ou revolta, para reparar nossas desobediências à Lei de Deus e às autoridades legitimamente constituídas”, apontou o bispo diocesano.

Ainda em seus ensinamentos, Dom Dulcênio refletiu sobre a importância que o Sangue de Jesus na vida particular de cada cristão.

“Que utilidade tem o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo para nós? Que utilidade tem esse sangue para mim?”, indagou o bispo à assembleia.

Nesta celebração, a adoração à Santa Cruz, é uma das máximas expressões de fé do povo; durante a adoração da Cruz, Dom Dulcenio rezou com intensidade junto à igreja com os cânticos cânticos que evidenciam a fé em Jesus.

Ao final da celebração, os fieis saíram pelas ruas no entorno da catedral na tradicional procissão do Senhor Morto meditando os mistérios de sua paixão.

Fotos: João Saraiva

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