Provocados pelo tema “Vida em primeiro lugar: você tem fome e sede de quê?”, a Diocese de Patos (PB) mobilizou pastorais, movimentos, serviços da Igreja, além de sindicatos e outras organizações da sociedade civil para o 29º Grito dos Excluídos e Excluídas. A manifestação realizada na quinta-feira (7) foi marcada por cobranças aos poderes públicos e pela solidariedade com os mais vulneráveis.
Com a partilha do café da manhã, o Grito dos Excluídos e Excluídas levou para a Concha Acústica Nilson Batista, no centro de Patos, o debate sobre a fome e as desigualdades sociais. Mais do que denunciar, o momento foi de apresentar as ações concretas que a Igreja vem executando na região para garantir a comida na mesa e oportunidades de cidadania para todos.
Entre as iniciativas sociais, estavam o projeto de karatê da Pastoral do Menor da Paróquia de Nossa Senhora das Neves, o grupo de capoeira Cordão de Ouro e representantes do projeto da diocese Tocando a Vida.
O bispo da Diocese de Patos, dom Eraldo Bispo da Silva, aproveitou a oportunidade para refletir sobre a independência. A partir do tema do 29º Grito dos Excluídos e Excluídas, o pastor afirmou que para ser independente de verdade é preciso buscar soluções para as mazelas sociais que ainda afetam a vida do povo.
Após discursos e o momento cultural, o grupo saiu em caminhada até a Catedral de Nossa Senhora da Guia, onde foi feito um momento de oração, seguido de um almoço partilhado com famílias que vivem em situação de rua.
Com informações e fotos da Pascom Patos
