Diocese de Campina Grande (PB) completa 75 anos de missão

A Diocese de Campina Grande celebrou seus 75 anos de história neste dia 14 de maio de 2024. Erigida em 14/05/1949 pelo Papa Pio XII, a diocese tem desempenhado um papel crucial na propagação do Reino de Deus na região do planalto da Borborema, sendo testemunha fiel da verdade que é Jesus Cristo.

As comemorações começaram à tarde com uma solene Oração das Vésperas no Seminário São João Maria Vianney, no bairro do Alto Branco. Este evento contou com a participação do Clero Diocesano, incluindo padres, diáconos, bem como os seminaristas. A oração foi conduzida pelo Bispo Diocesano, Dom Dulcênio Fontes de Matos, e contou com a presença especial de Dom Vítor Menezes, Bispo de Propriá-SE.

À noite, na Catedral de Campina Grande, as comemorações continuaram com a saudação da Banda Filarmônica Epitácio Pessoa. A catedral ficou lotada com fiéis das paróquias locais e do interior, religiosos, membros de novas comunidades e autoridades civis, todos expressando sua gratidão a Deus pelos 75 anos da diocese.

A Santa Missa presidida por Dom Dulcênio Fontes de Matos e concelebrada por Dom Vítor Menezes e outros padres do presbitério local, foi um momento de grande louvor e agradecimento a Deus pela missão e trajetória da Diocese de Campina Grande.

Homilia

Em sua homilia, Dom Dulcênio expressou sua gratidão a Deus por ser o bispo de Campina Grande-PB, lembrou inicialmente da Festa litúrgica do Apóstolo São Matias, destacando que a sorte que caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos, é a mesma sorte que nos cai nesse dia jubilar

“Esse é o prelúdio da fala desse pastor, que hoje, se plenifica como jubilar, por estar com todos vocês neste marco eclesial e, à guisa de informação: que demonstra a catolicidade de nossa fé nessas terras campinenses, que é os 75 anos de ereção canônica de nossa amada Diocese”, disse.

O prelado destacou a importância da sorte divina e do chamado individual na vida dos cristãos, mostrando como a história de Matias se relaciona com a jornada de cada pessoa em seguir a vontade de Deus. Além disso, ao abordar a amizade com Cristo como o cerne da fé, ele ressalta a importância de uma relação íntima e pessoal com o Senhor.

“Seguir de perto o Senhor como o fizeram os apóstolos tem uma aparência de sorte. Podemos fazer a seguinte pergunta: por que fui o escolhido se há muito mais pessoas que podiam encarregar-se desta tarefa? No entanto, nossa atitude diante dos dons divinos é maravilhar-nos e sentir-nos afortunados. O Senhor atua de modo inusitado para nossos parâmetros. Matias está bem-disposto, conhece o Senhor há tempo, porém, quem sabe se até esse momento, ele tinha considerado algo assim. Diante da necessidade de dispor de novos apóstolos, graças à oração e à sorte divina, descobre que Jesus Cristo tem uma missão concreta para ele”, pregou.

A descrição da história da Diocese ao longo dos anos, contada em uma obra escrita, citada por Dom Dulcênio, desde sua criação até os dias atuais, demonstra o amor e o cuidado dedicados à comunidade religiosa. Conforme pregou, a história da diocese não se faz somente linhas numa trilogia escrita, mas se constrói a partir da vivência.

“Uma verdadeira história que vai além do escrito, do crido e do vivido. É uma história que tem vida; que se manifesta! Mas faz jus ao nosso lema de crê, servir e celebrar TODOS OS DIAS. Que grita aos quatro cantos desta primitiva aldeia dos Índios Cariris, que somos um povo de fé! Que somos um povo católico! De fé universal! Aqui está a nossa Galileia: a aliança que nos une a Deus”.

O bispo por fim, encorajou os fiéis a continuarem firme na jornada de fé e serviço, a se alegrarem e aproveitarem o momento renovando a esperança na igreja, nos padres, nos leigos, lançando um olhar para o futuro da igreja local.

Agradecimentos

O Padre Luciano Guedes, Vigário Geral agradeceu a Dom Dulcênio pelo empenho, dedicação e amor à Igreja, e disse ser significativo contar com um Pastor zeloso e amável. Lembrou que Dom Manuel Pereira marcou os 25 anos da Diocese, Dom Luís os 50 e agora Dom Dulcênio os 75 anos. Como forma de gratidão, em nome de todo o clero presentou o bispo com uma cruz peitoral. Ao tempo também que agradeceu a Dom Vitor pela presença e o presentou a trilogia que conta a história da diocese. 

O Bispo também manifestou a sua gratidão ao clero, ao povo, a presença de Dom Vítor que veio junto com a Senhora Jane que veio de Sergipe para prestigiar este momento na diocese. 

Fonte e fotos: Pascom Campina Grande

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