Dom Antônio Fernando Saburido, OSB
Arcebispo de Olinda e Recife
Este é o tema escolhido pela Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para o MÊS VOCACIONAL deste ano 2022 que, como sempre, ocorre no mês de agosto. O lema é a palavra de Maria Madalena ao contar aos apóstolos a sua experiência no domingo da ressurreição: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18).
Em primeiro lugar, o mês vocacional nos vem lembrar que estamos no caminho da fé e vivemos a pertença à Igreja por termos sido chamados por Deus.
Este é o tema escolhido pela Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para o MÊS VOCACIONAL deste ano 2022 que, como sempre, ocorre no mês de agosto. O lema é a palavra de Maria Madalena ao contar aos apóstolos a sua experiência no domingo da ressurreição: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20,18).
Em primeiro lugar, o mês vocacional nos vem lembrar que estamos no caminho da fé e vivemos a pertença à Igreja por termos sido chamados por Deus.
Seja como bispo, padre, diácono ou religioso/a, consagrado/a, seja como catequista, ou nos diversos serviços de acompanhamento pastoral, aos doentes, às crianças, às pessoas idosas, à população de rua, aos trabalhadores do campo ou da cidade, em qualquer uma dessas áreas, a vocação básica é a de partilhar nossa experiência de fé e de esperança.
Não é apenas por palavras, mas pelo nosso próprio modo de viver que quem nos encontra nos ouve dizer: “Cristo vive! Somos suas testemunhas”
Em sua mensagem para 59º dia mundial das vocações, celebrado no último 09 de maio, o papa Francisco afirmou: “A sinodalidade, ou seja, o caminhar juntos é uma vocação fundamental para a Igreja. Somente desta forma é possível descobrir e valorizar as diversas vocações, carismas e ministérios. (…) Ora esta missão só é possível se colocarmos juntas todas as áreas pastorais e, de modo que envolva todos os discípulos do Senhor. Com efeito, «em virtude do Batismo recebido, cada membro do Povo de Deus tornou-se discípulo missionário (cf. Mt.28,19). Cada um dos batizados, independentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de evangelização, e seria inapropriado pensar num esquema de evangelização realizado por agentes qualificados enquanto o resto do povo fiel seria apenas receptor de suas ações” (Evangelii Gaudium, 120).
Neste ano, em novembro, nossa arquidiocese acolherá o XVIII Congresso Eucarístico Nacional com o tema “Pão em todas as mesas”.
O primeiro sinal sacramental da eucaristia é a comunidade eclesial, unida como uma só assembleia litúrgica. O pão eucarístico que consagramos é sacramento do que nós temos de ser na realidade: o corpo vivo de Cristo neste mundo atual, ferido por tantas violências e vítimas de tantos sofrimentos.
É preciso que quem nos veja em comunidade, possa realmente dizer, como, no domingo da Páscoa, Maria Madalena afirmou: “Eu vi o Senhor”.