Arquidiocese de Maceió (AL) realiza assembleia pastoral sobre diocesaneidade

Em sintonia com o Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Nordeste 2), a Arquidiocese de Maceió (AL) vivenciou, nos dias 20 e 21, a Assembleia Arquidiocesana de Pastoral. O encontro, realizado no auditório do Colégio Marista, na capital alagoana, refletiu o tema “Diocesaneidade: ser igreja a partir da igreja local”, inspirado pelo lema bíblico “O que vimos, ouvimos, nós vos anunciamos” (cf. 1Jo 1,1-3).

Durante os dois dias, membros das mais de 100 paróquias e áreas pastorais participaram de conferências e grupos de trabalho com o objetivo de construir o Plano Pastoral 2024 para a arquidiocese. Estiveram presentes membros do clero, religiosos e religiosas, leigos e leigas da assembleia que foi assessorada pelo coordenador de pastoral da Diocese de Cajazeiras (PB), padre Janilson Rolim.

“A Diocesaneidade é um sentido de pertença a uma diocese, de amar e viver as experiências que ali se tem. Enriquecer esse caminhar de Igreja obediente ao Santo Padre, ao bispo, mas mostrando cristão leigos e clérigos que amam e defendem sua Igreja e, que, diante dos desafios e adversidades, não dizem ‘ele ou ela errou’, mas se inclui e tenta mudar a situação”, afirmou padre Janilson.

Para o arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz Fernandes, a assembleia convoca aos cerca de 350 participantes a seguir no processo de escuta e sinodalidade em suas realidades locais.

“Eu fiquei esta assembleia calado e na escuta. Tudo muito bem colocado, agradeço ao padre Janilson Rolim, mas recordo que as palavras e apresentações de temas, conhecidos por muitos de nós, não adormeça aqui. Ninguém é dono da palavra e só sabemos o anseio do povo com a escuta, como tem feito nosso querido Papa Francisco com o Sínodo dos Bispos”, declarou dom Muniz durante a homilia da missa de encerramento.

O arcebispo afirmou, ainda, que será instituído um novo conselho com clérigos, religiosos e religiosas, leigos e leigas para que os aprendizados da Assembleia Arquidiocesana de Pastoral “continue ecoando nas bases”. “Saliento que prestem muita atenção às atitudes que dividem, às ideologias. Para que a Dioceseneidade seja bem vivida em nossa arquidiocese temos que ouvir a todos que pensam diferentes”, destacou.

Com informações e fotos da Pascom Maceió

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