A Quarta-feira de Cinzas, como se sabe, marca o início da Quaresma na Igreja Católica Apostólica Romana. E durante a última quarta-feira, o Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, celebrou duas Missas em ocasiões importantes.
No final da manhã, o Metropolita celebrou a Missa de Cinzas no Retiro Arquidiocesano de Carnaval, que ocorreu no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora Virgem dos Pobres (Mangabeiras) e no qual se refletiu sobre o Evangelho de São Mateus em clima de oração e de muito silêncio. Já no fim da tarde, o Arcebispo presidiu a Celebração Eucarística na Catedral Metropolitana de Maceió porque lá foi feito o início da Campana da Fraternidade de 2018.
Ainda que a missa de início da Campanha da Fraternidade, que é organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tenha sido rezada no horário vespertino, o Arcebispo fez questão de destacá-la na Missa do horário matutino uma vez que ele está empenhado em realizar um importante encontro no próximo dia 20: o Seminário Rota da Vida.
Tal Seminário se encontra em comunhão com o tema da Campanha, que traz como tema “Fraternidade e Superação da Violência” e como lema “Vós Sois Todos Irmãos” (Mt 23,8). Segundo o Arcebispo, é muito importante que se entre nesta discussão sobre como a prática ilimitada da violência injusta tem assustado cada vez mais a sociedade maceioense.
“É muito necessário que venhamos a discutir este tema. Ainda mais aqui em Maceió, que figura como campeã em assassinatos dos jovens. Foi esse dado que fez com que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) junto com a CNBB escolhessem Maceió como o lugar próprio para iniciar uma grande discussão no Brasil a respeito da violência que tanto destrói a vida dos jovens”, disse o Arcebispo, complementando sobre o evento do dia 20 de fevereiro.
“Estaremos todos juntos durante todo o dia 20 de fevereiro, no Centro de Convenções, para fazermos o Seminário Rota da Vida. Esperamos a quantidade de 1.500 pessoas para este encontro que vai reunir professores, catequistas, profissionais das comunidades terapêuticas e os demais órgãos que fazem a Segurança Pública do nosso Estado. Assim, acreditamos que a iniciativa de combate a violência não é unicamente religiosa: ela deve ser de toda a sociedade civil organizada”, completou o Metropolita.