Os sinais da Ressurreição estão em pequenos gestos, diz Arcebispo na homilia da Vigília Pascal

Exatamente às 19h10 deste sábado (20) iniciava do lado de fora da Catedral Metropolitana de Nossa Senhora dos Prazeres a terceira parte do Tríduo Pascal, a mãe de todas as vigílias, a Vigília Pascal. O arcebispo metropolitano, Dom Antônio Muniz, destacou que aquela era a noite em que Deus se revelava em sua plenitude aos homens.

A celebração iniciou com a bênção do fogo, acedendo o Círio Pascal, e ao entrar na Catedral com a luz de Cristo, antes escura, foi se iluminando com as velas dos fiéis acesas na chama. Após a proclamação da Páscoa, iniciou a Liturgia da Palavra, que de Gênesis ao Êxodo recordou a história da Salvação, passando pelo Novo Testamento, até chegar ao Evangelho de Lucas e a narrativa da Ressurreição de Jesus.

“A ressurreição é compreendida com os olhos da fé”, iniciou o arcebispo, a sua homilia. “Gostaria de recordar três pontos nesta noite. Deus nos fala primeiro através da atração. Ele nos quer perto. O segundo ponto é a revelação. Ele se revela para nós e mostra que Nos amou primeiro. E o terceiro ponto é a resposta. Deus espera de nós uma resposta, como esperou dos patriarcas, dos profetas e de Maria”.

Dom Antônio ressaltou que a nossa resposta está através da ressurreição nos pequenos gestos do cotidiano. “Devemos ser aqueles que enxergam a cruz do outro, que enxugam seu suor e dizemos: conte comigo. E assim transformaremos os sinais de morte em sinais de ressurreição”.

A celebração continuou com a Liturgia Batismal com a bênção da água e a renovação das promessas do batismo. Depois com a Liturgia Eucarística, a bênção final e o arcebispo desejando uma Feliz Páscoa a todos.

Marcos Filipe – Pascom Arquidiocesana

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