O Papa Francisco chegou na manhã desta quarta-feira (2) a Lisboa, onde um milhão de jovens peregrinos de todos os continentes o esperam para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
“Voltarei (desta viagem) rejuvenescido”, disse aos cerca de 70 jornalistas que o acompanhavam no avião que aterrisou às 9h45 (horário local) na Base Aérea de Figo Maduro, na capital portuguesa. O Pontífice foi recebido pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Duas crianças em vestes tradicionais lhe ofereceram flores. Em cadeira de rodas, o Papa saudou então as delegações presentes e a Guarda de Honra, enquanto se dirigia para a VIP Lounge montada no Hangar da Base Aérea, onde conversou por alguns minutos com o presidente português, antes de se dirigir ao Palácio Nacional de Belém, distante 6,7 km, para a cerimônia de boas-vindas.
Com 11 pronunciamentos, entre discursos e homilias, e cerca de 20 encontros, o programa desta 42ª Viagem Apostólica promete ser movimentado para o jesuíta argentino, dois meses após a cirurgia a que foi submetido no Hospital Gemelli.
Nos diversos encontros, Francisco tratará de temas como fé, conversão, fraternidade, paz, guerra na Ucrânia, cuidado com a “Casa Comum, justiça social;
No total, os organizadores esperam um milhão de peregrinos de mais de 200 países para esta semana de eventos espirituais, culturais e festivos, aberto na terça-feira com uma Missa no alto de uma colina próxima ao centro da cidade e à foz do Tejo.
Com os jornalistas no voo
Durante o voo, disse aos mais de 70 jornalistas presentes, que “parece que há mais de um milhão de jovens” em Lisboa para a JMJ, “voltarei rejuvenescido”. E agradeceu a eles pela companhia e pelo trabalho, “agora tentarei cumprimentá-los um por um”, disse o Pontífice. “Esta é a quarta Jornada, continuamos a fazer barulho”, disse o Pontífice aos jornalistas, alguns dos quais lhe entregaram presentes.
Aos repórteres poloneses que lhe perguntaram quais serão suas próximas viagens, Francisco respondeu: “Gostaria de voltar”, referindo-se justamente à viagem à Polônia há sete anos. Quanto à investigação lançada pela Santa Sé sobre os casos de abuso no Peru, o Papa Francisco assegurou: “Vamos em frente”.
Fonte: Vatican News