Bispos debatem desafios e apresentam sugestões para Pernambuco em reunião com governadora e vice

Os bispos da Província Eclesiástica de Olinda e Recife (PE) se reúnem, na manhã desta segunda-feira (17), com a governadora do estado, Raquel Lyra, e sua vice, Priscila Krause. No encontro, que será na sede da CNBB Nordeste 2, na área central da capital, os religiosos entregarão às gestoras uma carta com as preocupações pastorais dos epíscopos. No documento, os pastores, em espírito de colaboração, também apresentam sugestões para a formulação de políticas públicas.

“Interpelados pela gravidade do momento que vivemos, sempre na perspectiva do serviço, nos colocamos ao lado de todos os que desejam ver superada esta fase de tantas incertezas e tanto sofrimento do povo”, afirmam os bispos no início da carta.

A Província Eclesiástica de Olinda e Recife é formada por dez dioceses distribuídas nas macrorregiões de Pernambuco: Sertão (Petrolina, Salgueiro, Afogados da Ingazeira e Floresta); Agreste (Pesqueira, Garanhuns e Caruaru); Zona da Mata (Nazaré da Mata e Palmares); e Região
Metropolitana (Arquidiocese de Olinda e Recife). O metropolita, e, portanto, responsável pela província, é o arcebispo, dom Fernando Saburido.

Combate à fome será um dos temas da reunião | Foto: Alessandro Potter / PCR

Na agenda com a governadora e a vice, dom Fernando e os demais bispos pretendem dialogar sobre os desafios mais urgentes de acordo com a realidade de cada região do estado. A carta elenca problemas em áreas como saúde, segurança pública, meio ambiente, infraestrutura, economia e assistência social, com destaque para a fome – tema da Campanha da Fraternidade deste ano.

Reforçando a histórica posição da Igreja e seus esforços para contribuir com a construção de uma sociedade justa e promotora da dignidade humana, os bispos também colocam à disposição do Poder Executivo pernambucano 29 sugestões de ações para elaboração e implementação de políticas públicas.

“Enquanto sociedade, somos desafiados a pensar em outras formas de organizar as relações sociais segundo princípios que valorizam o ser humano, o trabalho, a justiça, a solidariedade e a sustentabilidade do planeta. Por isso, nos unimos aos movimentos eclesiais e populares que buscam novas e urgentes alternativas para o Brasil”, destacam os pastores.

Foto de capa: Janaína Pepeu/Divulgação

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