A Comissão de Redação do Novo Estatuto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniu-se nesta quinta-feira, (12), na sede da entidade, em Brasília (DF), para incorporar as sugestões do episcopado brasileiro apresentadas durante a 59ª Assembleia Geral, realizada de 25 a 29 de abril.
O arcebispo de Ribeirão Preto (SP) e presidente da Comissão de Redação, dom Moacir Silva, enalteceu a participação do episcopado brasileiro no processo de sugestões ao novo estatuto durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB. “Nós já tivemos outras reuniões com baixa contribuição e agora tivemos uma boa participação”, disse.
Os bispos sugeriram revisões quanto alguns artigos, especialmente quanto à questão dos bispos eméritos, do vínculo que a Conferência possui com alguns Organismos, da regulamentação dos regionais, do acordo Brasil-Santa Sé, da estrutura da presidência e de algumas questões de padronização de termos.
De acordo com dom Moacir, no preâmbulo, uma parte nova do Estatuto, e nas partes mais práticas, foram incorporados elementos que apontam para a missão da CNBB: missionária, evangelizadora e sinodal.
“Durante a 59ª AG CNBB e depois do evento, os bispos enviaram suas contribuições. Agora, durante essa reunião, vamos retomar todas as contribuições, avaliá-las e integrá-las ao texto que estamos elaborando. É um momento de acolher as contribuições e traduzi-las na linguagem canônica do Estatuto”, disse dom Moacir.
Próximos passos
A redação final, de acordo com o presidente da Comissão, deve ser enviada aos bispos para apreciação ainda antes da segunda etapa da 59ª Assembleia Geral, que será realizada em Aparecida (SP), nos dias 29 de agosto a 2 de setembro. Durante a etapa presencial, o documento será votado. Após aprovação do episcopado, a revisão do Estatuto da CNBB será submetida à Santa Sé para a aprovação definitiva.
O processo de sistematização é conduzido por uma Comissão de Redação, formada pelo arcebispo de Ribeirão Preto (SP), dom Moacir Silva; pelo bispo auxiliar de Brasília (DF), dom José Aparecido Gonçalves de Almeida; e pelos padres Ewerton Fernandes Moraes, Tarcísio Pedro Vieira, Alberto Montealegre e Valdir Manoel dos Santos.
Fonte: CNBB