Aspirantes ao sacerdócio participaram, no sábado (11), da 5ª Formação Missionária para Seminaristas (Formise) do Regional Nordeste 2 da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2). O evento virtual teve como foco principal “fomentar no coração dos futuros presbíteros o desejo de serem cooperadores da missão evangelizadora da Igreja”.
A formação teve início com a palavra do bispo de Guarabira (PB) e referencial para a Missão na CNBB NE2, dom Aldemiro Sena dos Santos, que citando a mensagem do Papa Francisco para o dia mundial das Missões de 2018, ressaltou que “somos chamados a ser missão e levar com a vida e testemunho o Reino de Deus a todos”.
O bispo também incentivou os seminaristas para que “se mantenham atentos à revelação e nela possam enxergar e escutar o chamado de Deus” para que possam anunciar com fervor “aquilo que vimos e ouvimos” (1Jo 1,3) .
O coordenador do COMIRE NE2, o padre Edvaldo Brito, falou do sentido missionário presente no coração dos seminaristas. “A missão é uma opção de vida que brota do coração do homem em resposta ao chamamento de Deus”. O sacerdote agradeceu a presença de todos e exortou que esta formação missionária seja uma verdadeira retomada do espírito missionário de Jesus em nós.
A reflexão do tema, Missio ad Gentes, ficou por conta do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, padre Daniel Luz Rocchetti, SAC. Ele falou sobre o verdadeiro significado e eficácia do que é a missio ad gentes, “o transmitir a fé até os confins da terra”.
Partindo da pergunta “será que somos homens apaixonados?” percorreu pelos escritos bíblicos e os documentos da Igreja para mostrar aquilo que implica “ser um verdadeiro missionário”. “Necessitamos sair ao encontro, ad gentes, ir as gentes, as nações, os confins que nos falam os documentos consiste em ir ao encontro das diversas realidades que clamam por nós”, disse ”o padre Daniel.
Fazendo um paralelo com a passagem bíblica dos Atos dos Apóstolos 16, 6-10, o assessor mostrou que no decorrer da caminhada os futuros presbíteros vão encontrar os “macedônios” que clamam “Vem, ajuda-nos!”.
A esse clamor, segundo o padre Daniel, é que se espera uma resposta firme e concreta, resposta essa que só será dada por um coração verdadeiramente apaixonado por Jesus, um coração que “tem coragem de ir até os macedônios e deixar de lado seus planos pessoais e seguranças, que não tem medo de esvaziar-se e de assumir a dor do outro, que é capaz, sem perder-se, de anunciar o essencial que é Jesus Cristo Salvador”.
Fonte: POM
