O presidente do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2), dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, participou do lançamento do Pacto pela Vida e Pelo Brasil no âmbito da Província Eclesiástica de Olinda e Recife. Além do epíscopo, que é bispo da Diocese de Garanhuns (PE), também esteve presente no evento o bispo da Diocese de Floresta, dom Gabriel Marchesi.
O encontro para o lançamento do Pacto em nível local foi realizado na última quarta-feira (5), por meio da plataforma virtual Zoom. Estiveram presentes o representante do GT Nacional do Pacto pela Vida e do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Daniel Seidel, a presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do estado de Pernambuco (Fetape), Cícera Nunes e o pastor da Igreja Batista de Coqueiral, José Marcos.
Outras organizações da sociedade civil como o Conselho Nacional do Laicato no Brasil NE2, a Escola de Fé e Política Padre Humberto Plummen, a Comissão da Ação Sociotransformadora do NE2, a Pastoral da Juventude do Meio Popular do NE2, Pastoral Carcerária, o Fórum das Pastorais Sociais e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, também participaram.
“Somos conclamados a dar passos significativos de uma nova cultura: a cultura da proteção, promoção e defesa da vida em todos os sentidos. Temos que nos conscientizar que a vida humana não pode existir sem a proteção da vida das águas, sem a vida da terra, sem a vida dos micro e macro organismos. Se continuarmos matando a terra, estaremos nos condenando a morte, a nós mesmos.”
Pacto pela Vida e pelo Brasil
O Pacto pela Vida e pelo Brasil foi assinado no dia 7 de abril de 2020 – Dia Mundial da Saúde – e no início da pandemia do coronavírus no país. Na ocasião a CNBB, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão Arns, a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Brasileira de Imprensa e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência assinaram o manifesto cobrando medidas imediatas de contenção ao avanço da Covid-19 e se colocando à disposição para contribuir com ações efetivas.
o Pacto há um ano já reconhecia que o Brasil vivia uma grave crise – sanitária, econômica, social e política – e que exigia de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis.
Mais de um ano se passou desde o início da pandemia . De lá para cá, a Covid-19 já ceifou a vida de mais de 400 mil brasileiros.
Com informações da Cáritas NE2
