Com o agravamento da crise da pandemia de Covid-19, que provocou a prorrogação ou o aumento das restrições por parte dos governos estaduais, Igrejas do Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2) emitiram novos comunicados acerca do funcionamento dos espaços religiosos e da realização das atividades sagradas.
A Arquidiocese de Olinda e Recife determinou que as celebrações eucarísticas devem acontecer a portas fechadas, inclusive durante a semana. Para participar os fiéis devem acompanhar a liturgia de casa pela internet. Também houve alteração no funcionamento da Cúria Metropolitana que passa a ter expediente das 7h às 13h com atendimento em dias alternados do arcebispo, dom Fernando Saburido, e do bispo auxiliar, dom Limacêdo Antonio da Silva.
Na arquidiocese pernambucana também estão suspensas as procissões e via-sacras e as celebrações de crismas, casamentos e batizados pelos próximos dez dias. As novas restrições atendem ao novo decreto do governo local que institui quarentena de 18 a 28 de março, sendo permitido o funcionamento apenas dos serviços essenciais nesse período. A legislação atinge todas as outras nove dioceses da Província Eclesiástica de Pernambuco.
Na Paraíba, a Diocese de Cajazeiras, no sertão, estendeu a validade do decreto que limita as atividades religiosas para o dia 26 de março. Portanto, ficam proibidas as celebrações que possam gerar aglomeração. No caso das missas, essas devem ser transmitidas pelos meios de comunicação. Já batizados e casamentos não poderão ser realizados.
O bispo diocesano, dom Francisco de Sales, determina que todas as paróquias devem manter os templos abertos para visitação e oração pessoal dos fiéis. Também estão permitidas as ações de assistência prestadas pelos agentes pastorais e pelos sacerdotes, desde que respeitadas todas as medidas sanitárias de prevenção à Covid-19.
Todos os estados que compõem o território da CNBB NE2 – Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte – estão acumulando recordes de infecções pelo coronavírus e aumento na taxa de ocupação de leitos nas redes de saúde públicas e privadas.
Com informações da Pascom Olinda e Recife e Pascom Cajazeiras