No Angelus deste domingo (5), o Papa Francisco voltou a lançar um apelo por um cessar-fogo global imediato, para que as consequências da pandemia de coronavírus possam ser melhor enfrentadas e ajudas humanitárias possam chegar às populações civis atingidas por conflitos:
“Nesta semana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução que dispõe algumas medidas para enfrentar as devastadoras consequências do vírus Covid-19, de maneira particular para as áreas já palco de conflitos. É louvável o pedido de um cessar-fogo global e imediato, que permitiria a paz e a segurança indispensáveis para fornecer a assistência humanitária tão urgentemente necessárias”.
Semelhante apelo já havia sido feito pelo Papa Francisco no Angelus do domingo 29 de março, quando se uniu ao pedido lançado pelo secretário-geral da ONU António Guterres de um cessar-fogo imediato global em todas as partes do mundo para, entre outros, melhor combater a pandemia de coronavírus e favorecer a criação de corredores de ajudas humanitárias.
Evangelho de domingo
Também em sua alocução inicial, antes da oração do Angelus, o Papa Francisco refletiu sobre o trecho do Evangelho do 14º Domingo do Tempo Comum. Jesus, «manso e humilde», “não é um modelo para os resignados nem simplesmente uma vítima, mas é o Homem que vive «de coração» esta condição em plena transparência ao amor do Pai, ou seja, ao Espírito Santo”, explicou o Papa Francisco. Cristo é o modelo dos “pobres em espírito” e de todos os outros “bem-aventurados” do Evangelho, que fazem a vontade de Deus e dão testemunho do seu Reino, continuou.
Se formos até Ele, encontraremos alívio: “o ‘alívio’ que Cristo oferece aos cansados e oprimidos não é apenas psicológico ou esmola, mas a alegria dos pobres de serem evangelizados e construtores da nova humanidade: este é o alívio. A alegria. A alegria que nos dá Jesus. É única. É a alegria que ele mesmo tem”.