18 regionais da CNBB aprofundam o processo e o tema da 6ª Semana Social Brasileira

O processo da 6ª Semana Social Brasileira, que está sendo organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e um conjunto de organizações, encontra-se na fase de articulação e mobilização de todos os 18 regionais da CNBB e movimentos populares por meio da realização de seminários on-line de formação e da oferta de conteúdos e materiais nas redes sociais da semana. O primeiro regional que realizou o seminário foi o Norte 1, no dia primeiro de julho e o último, dia 29 de julho, será realizado com dois estados do Centro-Oeste (Goiás e Distrito Federal).

O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão, dom José Valdecir dos Santos Mendes, enaltece o processo de mobilização. “Vimos a importância desta semana, principalmente para este tempo que nós estamos vivendo. Podemos enumerar os mutirões necessários para fortalecer a vida, a justiça, por uma sociedade mais justa e fraterna, pela paz e o combate às injustiças”, disse.

Ele destaca como passos mais importantes deste momento, os mutirões que estão sendo realizados nos regionais; a mobilização das Pastorais Sociais e dos movimentos populares, por meio das plataformas virtuais e redes sociais, aprofundando o tema: Mutirão pela Vida por Terra, Teto e Trabalho e a produção dos materiais  de aprofundamento (subsídio, vídeos) incluindo a orientação metodológica.

O objetivo da 6ª semana, aprovada na 57ª Assembleia Geral do episcopado brasileiro, é mobilizar a sociedade tendo em vista o fortalecimento da democracia. Um outro objetivo é também fortalecer a ação das Pastorais Sociais da Igreja na defesa da população e dos grupos que se encontram em situação de maior vulnerabilidade.

Processo da 6ª Semana Social Brasileira

A Secretária-Executiva da 6ª Semana Social Brasileira, Alessandra Miranda (foto), reforçou que o processo pedagógico da 6ª Semana Social Brasileira, cujo início se deu em 2020, e vai se desdobrar até 2022, com a vivência de diferentes experiências na Igreja no Brasil em torno do tema: “Mutirão pela Vida – por Terra, Teto e Trabalho”.

Segundo ela, o processo da 6ª semana foi aprovado pelo episcopado brasileiro em sua 57ª Assembleia e sua mobilização, tem como objetivo, fazer com que cada regional, pastoral e movimento popular possa assumir, nas suas agendas, a 6ª Semana Social Brasileira.

A temática dos três “T” teve como inspiração a reflexão proposta pelo Papa Francisco no 1º Encontro Mundial dos Movimentos Populares com o papa Francisco, em outubro de 2014, em Roma. No dia 4 de maio, a comissão preparatória lançou os perfis da 6ª Semana Social Brasileira no Instagram e Twitter e reativou os perfis do Facebook e YouTube.

O lançamento da semana estava previsto para a 58ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em abril de 2020, adiada por conta da pandemia. A etapa nacional, que encerra o processo, está prevista para julho de 2022. Terra, teto e trabalho serão eixos centrais da reflexão articulados pelos eixos estruturais: democracia, soberania e economia mais focada no debate sobre a Economia de Clara e Francisco.

Mutirões regionais

Alexandra informa que experiências interessantes estão sendo realizadas nesta fase da organização da 6ª SSB. “Muitas comunidades têm construído o Grito dos Excluídos como gesto concreto da 6ª Semana Social; Estamos realizando lives com a presença de especialistas nos temas Terra, Teto e Trabalho, com uma média de participação de mais de 500 pessoas por atividades. No Nordeste, aconteceu o lançamento virtual com a participação de 600 pessoas. No regional Sul 1 também está sendo lançada por meio de um seminário virtal de 24 a 26 de julho (foto de capa)”.

A secretária-executiva informa que o site da semana está em fase de finalização do site e também os materiais pedagógicos como o caderno de formação, com 45 textos e artigos de aprofundamento sobre o tema e as Orientações Metodológicas para realização dos mutirões.

A 6ª Semana Social Brasileira tem como parceiros em sua realização as Pastorais Sociais e a Comissão para a Ação Sociotransformadora da CNBB, a Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil, movimentos sociais, como o Movimento de Atingidos pela Mineração (MAM), o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Movimento Nacional Fé e Política e o Conselho Nacional de Igrejas (Conic).

Fonte: CNBB

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