Prêmio “Dom Helder Câmara” destaca trabalhos jornalísticos voltados à promoção social

O terceiro prêmio criado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o prêmio de Imprensa “Dom Helder Câmara” se deu por força de uma festa jubilar, em 2002, quando a Conferência completava 50 anos de existência. O objetivo é justamente premiar reportagens e trabalhos jornalísticos voltados à promoção humana e social, cuja finalidade coincida com as propostas da Igreja no Brasil. Ao dar o nome de Dom Helder ao prêmio, a CNBB quis prestar uma homenagem a um dos fundadores da Conferência, que é reconhecido como um grande comunicador na Igreja e na sociedade.

Prêmio “Dom Helder Câmara”

Segundo a professora da Universidade Católica de Brasília, Eliane Muniz, que também atua na Comissão Julgadora do Prêmio, o objetivo da iniciativa é valorizar e reconhecer jornalistas que produzem matérias para meios impressos, jornais e revistas, levando em consideração valores humanos, sociais e cristãos. “Acho de extrema importância essa premiação, assim como as outras, ainda mais num momento marcado pelas Fake News, por tantas notícias que não trazem uma boa nova”, afirma.

A professora acredita ainda que é através de prêmios como o “Dom Helder” que há o estímulo de uma outra forma de abordagem dos acontecimentos, com foco em valores que vivenciam a ética, a paz, a cidadania e a dignidade humana.

“A CNBB, por meio do prêmio, busca reconhecer esses profissionais que também estão atentos a estas questões”, completa Eliane.

Para essa premiação podem concorrer trabalhos na categoria de jornal, desde que tenham matérias jornalísticas publicadas em impresso (ainda que tenham versões eletrônicas); revista ou matérias publicadas em formato de série, ainda que seja considerada como uma única inscrição e o conjunto do conteúdo. Os interessados em concorrer ao prêmio podem se inscrever até o dia 31 de janeiro.

Seleção – Para avaliar os trabalhados inscritos, uma equipe constituída pela Assessoria de Imprensa da CNBB e professores da área de Jornalismo da Universidade Católica de Brasília, como é o caso da professora Eliane Muniz, elegerá o vencedor. Ano passado, o prêmio de Imprensa destacou a reportagem “Terra Bruta”, do Jornal “O Estado de São Paulo que mostrava a dura realidade da luta pela terra no interior do Brasil.

 

 

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